Por que temos o Dia do Meio Ambiente?
A preocupação com o meio ambiente é um assunto corriqueiro nos dias atuais, mas nem sempre foi assim. Até a década de 1960 não havia uma preocupação real com o meio ambiente e os recursos naturais eram considerados inesgotáveis, até que esse cenário começou a mudar entre o final da década de 1960 e início da década de 1970. Hoje comemoramos o Dia Mundial do Meio Ambiente, criado na primeira Conferência Ambiental do Planeta. Conheça um pouco dessa história.
Onde tudo começou?
A partir da Revolução Industrial iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, os sistemas produtivos tomaram uma nova dimensão, aumentando sua escala, com mais qualidade e eficiência, mas ao mesmo tempo trouxeram consequências impactantes ao meio ambiente, como a poluição do ar, contaminação da água e solo entre outros impactos.
O despertar
Por volta da década de 1960 as consequências da Revolução Industrial começaram a tomar grandes proporções sendo sentidas pela população no mundo todo. Contaminação de rios, poluição do ar, vazamentos de produtos químicos e a morte de milhares de pessoas fizeram com que a população, a classe científica e os governos começassem a discutir e a buscar formas de remediar e prevenir desastres como os que estavam ocorrendo. Foi a partir daí que a Organização das Nações Unidas (ONU) organizou e realizou em 1972 a primeira conferência mundial para tratar questões sobre o meio ambiente.
A Conferência
A Conferência das Nações Unidas em Estocolmo sugeriu um novo tipo de desenvolvimento, o “Ecodesenvolvimento”, que busca conciliar o desenvolvimento econômico à prudência ecológica e à justiça social, fortalecendo assim, a consciência pública quanto aos problemas ambientais. Essa nova forma de pensar transformou essa conferência em um marco histórico gerando diversas mudanças, inclusive a criação de órgãos dedicados ao meio ambiente e políticas ambientais antes inexistentes.
A grande mudança
No Brasil, como consequência da Conferência de Estocolmo, foi criada em 1973 a Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), que propunha discutir a questão ambiental junto à opinião pública, mas sem possuir poder de polícia na defesa do meio ambiente.
Mas foi em 1981 que veio a grande mudança nas questões ambientais brasileiras. O governo federal, por intermédio da SEMA, instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), pela qual o Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama) e o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) foram criados, instituindo também instrumentos como Padrões de Qualidade Ambiental, Zoneamento Ambiental, Avaliação de Impactos Ambientais, todos muito importantes para a preservação do meio ambiente.
Os dias de hoje
Após a Conferência de Estocolmo, muitas outras passaram a acontecer regularmente e a preocupação com as questões ambientais ficou cada vez maior. Não só o Brasil, mas diversas outras nações fortaleceram suas políticas ambientais e criaram órgãos de fiscalização para garantir um desenvolvimento econômico sustentável e envolver cada vez mais a população, a classe científica, os empresários e os governos para juntos protegerem algo essencial para nossa sobrevivência, o meio ambiente.
Nós do Instituto Paiaguás valorizamos muito as ações de preservação ambiental e temos a bandeira do desenvolvimento sustentável em nossa missão, valorizando o ser humano e o meio ambiente em todas os nossos projetos e trabalho. É por isso que convidamos você a se unir à gente nesse propósito, vamos juntos preservar o meio ambiente, afinal, dependemos dele para sobreviver.
“A proteção e o melhoramento do meio ambiente humano é uma questão fundamental que afeta o bem-estar dos povos e o desenvolvimento econômico do mundo inteiro, um desejo urgente dos povos de todo o mundo e um dever de todos os governos”
Declaração de Estocolmo sobre o ambiente humano – 1972.